quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Caminho Sanabrês | 3 Dias - 300 km | Requejo a Laza

87.69 Km
12.08 | T. deslocação 07:32:24 |Vel. Média 9,2 Km/h |Vel. Máxima 53,0 Km/h



Estava previsto para este dia, a superação de dois pontos importantes. O primeiro a 1345m o Alto do Padornelo e o outro poucos quilómetros depois da descida ao Santuário de Tuiza, o Alto de Canda a 1281m. Uma manhã em cheio certamente. Contudo mais uma vez se verificou que o perfil altimétrico se torna insuficiente para caraterizar o percurso.
A subida ao Alto de Padornelo até começou relativamente bem, um single track com sombra, aprazível a cruzar a floresta densa.


Contudo com a subida, o percurso transformou-se e rapidamente começaram a aparecer seções muito técnicas que associadas ao desnível positivo transformaram a subida num verdadeiro desafio. 


Depois, piorou. Com passagens impossíveis de percorrer em duas rodas, as bicicletas tiveram mesmo que ser empurradas à “mão” várias dezenas de metros monte acima. 
O maior prémio destas subidas é sempre a paisagem esplêndida que invariavelmente se avista depois de alcançado o cume.


Em direção ao Santuário de la Tuiza fomos cruzando inúmeras povoações. Na imagem seguinte, temos Lubían.
No fim do vale encontra-se o Santuário da la Tuiza, templo barroco dos finais do séc. XVIII e na sua construção foram utilizadas algumas pedras provenientes da antiga ermida.

Dava-se agora início à subida ao Alto de A Canda. Mais do mesmo, subida muito técnica, muito íngreme, com muitas seções impossíveis de transpor em cima da bicicleta.

O caminho tornava-se agora mais suave já próximo da fronteira da comunidade autónoma de Castela e Leão. Entrávamos agora na província de Ourense, comunidade autónoma da Galiza.
Em A Gudina, paragem para almoço, com vista.

O objetivo do dia era chegar a Laza. Mas ainda faltava muito caminho.
Surgiu a seguir a A Gudina, a informação sobre o corte no caminho devido aos trabalhos de construção da rede de Alta velocidade. O desvio proposto através de Verín implicava somar mais uns quantos quilómetros ao percurso e pior do que isso somar várias centenas de metros de desnível positivo dado que Verín se encontrava bastante mais baixo e depois teríamos que retornar à cota inicial.   


Descer para ter que voltar a subir numa jornada já muito cansativa não é a melhor das notícias, mas o caminho é mesmo assim

E mais uma vez a paisagem, compensava o esforço. Terminado o desvio, prosseguíamos agora ao lado de Embalse das Portas, cenário que proporcionou fotos memoráveis.

Poucos quilómetros à frente começava finalmente a descida até Laza. Descida muito rápida por sinal. Vista fabulosa a Norte!

... e também a Nascente!

E o caminho continuava agora em formato de linha de contorno.

Esta etapa apesar de não ter sido particularmente extensa, apresentou um desnível positivo na casa dos 2000 m e junto com as centenas de metros a empurrar as bicicletas tornou-se algo desgastante.

Finalmente em Laza!

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