12.08 | T. deslocação 07:32:24 |Vel. Média 9,2 Km/h |Vel. Máxima 53,0 Km/h
Estava
previsto para este dia, a superação de dois pontos importantes. O primeiro a 1345m o
Alto do Padornelo e o outro poucos quilómetros depois da descida ao Santuário
de Tuiza, o Alto de Canda a 1281m. Uma manhã em cheio certamente. Contudo mais
uma vez se verificou que o perfil altimétrico se torna insuficiente para
caraterizar o percurso.
A
subida ao Alto de Padornelo até começou relativamente bem, um single track com sombra, aprazível a
cruzar a floresta densa.
Contudo com a subida, o percurso transformou-se e rapidamente começaram a aparecer seções muito técnicas que associadas ao desnível positivo transformaram a subida num verdadeiro desafio.
Depois,
piorou. Com passagens impossíveis de percorrer em duas rodas, as bicicletas tiveram mesmo
que ser empurradas à “mão” várias dezenas de metros monte acima.
O
maior prémio destas subidas é sempre a paisagem esplêndida que invariavelmente
se avista depois de alcançado o cume.
Em
direção ao Santuário de la Tuiza fomos cruzando inúmeras povoações. Na imagem seguinte, temos Lubían.
No
fim do vale encontra-se o Santuário da la Tuiza, templo barroco dos finais do séc.
XVIII e na sua construção foram utilizadas algumas pedras provenientes da antiga ermida.
Dava-se
agora início à subida ao Alto de A Canda. Mais do mesmo, subida muito técnica,
muito íngreme, com muitas seções impossíveis de transpor em cima da bicicleta.
O caminho tornava-se agora mais suave já próximo da
fronteira da comunidade autónoma de Castela e Leão. Entrávamos
agora na província de Ourense, comunidade autónoma da Galiza.
O objetivo do dia era chegar a Laza. Mas ainda faltava muito caminho.
Surgiu
a seguir a A Gudina, a informação sobre o corte no caminho devido aos trabalhos de
construção da rede de Alta velocidade. O desvio proposto através de Verín
implicava somar mais uns quantos quilómetros ao percurso e pior do que isso somar
várias centenas de metros de desnível positivo dado que Verín se encontrava bastante
mais baixo e depois teríamos que retornar à cota inicial.
Descer para ter que voltar a subir numa jornada já muito cansativa não é a melhor das notícias, mas o caminho é mesmo assim.
Descer para ter que voltar a subir numa jornada já muito cansativa não é a melhor das notícias, mas o caminho é mesmo assim.
E
mais uma vez a paisagem, compensava o esforço. Terminado o desvio, prosseguíamos agora ao lado de Embalse das Portas, cenário que proporcionou fotos memoráveis.
Poucos
quilómetros à frente começava finalmente a descida até Laza. Descida muito rápida por sinal. Vista fabulosa a Norte!
Esta
etapa apesar de não ter sido particularmente extensa, apresentou um desnível positivo na casa dos 2000 m e junto com as centenas de metros a empurrar as bicicletas
tornou-se algo desgastante.
Finalmente em Laza!
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